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O que causa e quais os sintomas do câncer de esôfago?

O câncer de esôfago é o oitavo mais frequente no mundo, e a incidência em homens é cerca de duas vezes maior do que em mulheres.

O esôfago é um tubo muscular que liga a garganta ao estômago e é responsável por transportar os alimentos que ingerimos para o estômago.

Esse tipo de câncer ocorre quando as células do esôfago começam a crescer e se multiplicar de forma descontrolada, formando um tumor.

O esôfago é um tubo oco, que fica entre a traqueia e a coluna vertebral e que conecta a garganta ao estômago
Créditos: Dr_Microbe/istock

Existem dois tipos principais de câncer de esôfago: o carcinoma de células escamosas e o adenocarcinoma.

O carcinoma de células escamosas começa nas células planas e finas que revestem o esôfago, enquanto o adenocarcinoma começa nas células que produzem muco.

Quais são os sintomas do câncer de esôfago?

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e costumam aparecer em estágios mais avançados. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • dificuldade em engolir alimentos;
  • dor ou desconforto no peito;
  • perda de peso sem motivo aparente;
  • dor ao engolir alimentos;
  • azia persistente;
  • tosse persistente;
  • regurgitação;
  • náuseas e vômitos com ou sem sangue.

É importante saber que existem outras doenças que apresentam sintomas semelhantes aos citados acima. E manifestar alguns desses sinais não necessariamente quer dizer que você tem câncer. No entanto, se você está experimentando esses sintomas com frequência, é importante consultar um médico para investigar as causas.

Dor ou desconforto no peito é um dos sintomas do câncer de esôfago
Créditos: :Pornpak Khunatorn/istock

O que aumenta o risco de câncer de esôfago?

O consumo frequente de bebidas muito quentes como chimarrão, em temperatura de 65ºC ou mais, pode levar ao câncer de esôfago.

Além disso, bebidas alcoólicas também podem desencadear a doença, não havendo níveis seguros de ingestão, de acordo com o Ministério da Saúde.

Outros fatores de risco incluem:

  • cigarro – o tabagismo isoladamente é responsável por 25% dos casos de câncer de esôfago;
  • excesso de gordura corporal;
  • refluxo gastroesofagiano;
  • esôfago de Barrett e esofagite de refluxo;
  • tilose – hiperqueratose palmar e plantar (endurecimento da pele provocado pela produção excessiva de queratina);
  • megaesôfago causado pela doença de Chagas;
  • tumores de garganta, boca e pescoço.
  • exposição a poeiras da construção civil, de carvão e de metal, vapores de combustíveis fósseis, óleo mineral, herbicidas, ácido sulfúrico e negro de fumo.

Como o câncer de esôfago é diagnosticado?

Existem vários testes que podem ser usados para diagnosticar o câncer de esôfago. O primeiro passo é geralmente uma endoscopia, um procedimento que permite ao médico examinar o esôfago e retirar uma amostra de tecido para análise.

Outros testes que podem ser usados para diagnosticar o câncer de esôfago incluem exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), e exames de sangue para detectar marcadores tumorais.

Como é o tratamento?

O tratamento do câncer de esôfago depende do estágio do câncer e de outros fatores, como a saúde geral do paciente. Alguns dos tratamentos mais comuns incluem:

  • cirurgia para remover o tumor;
  • radioterapia para destruir as células cancerosas;
  • quimioterapia para destruir as células cancerosas;
  • terapia alvo para atacar as células cancerosas;

Em alguns casos, uma combinação desses tratamentos pode ser usada. O tratamento do câncer de esôfago pode ser difícil e demorado, mas é importante lembrar que muitas pessoas se recuperam totalmente.

A detecção precoce também possibilita maior chance de tratamento.

Veja também: Bebidas muito quentes podem causar câncer de esôfago, diz OMS



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