

A Secretária de Estado da Mulher do Rio de Janeiro, Heloisa Aguiar, considera que a Casa da Mulher Brasileira é um marco na política de proteção e promoção dos direitos das mulheres no estado do Rio de Janeiro.
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As unidades serão instaladas no bairro de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, e no município de Volta Redonda, a partir de um investimento total de R$ 28,5 milhões, proveniente do Programa “Mulher Viver Sem Violência”, do Ministério das Mulheres. A previsão é que elas fiquem prontas em agosto de 2026.
As Casas da Mulher Brasileira oferecem serviços especializados para mulheres vítimas dos mais diversos tipos de violência, 24 horas por dia e todos os dias da semana.
O serviço é padronizado em todas as unidades do país e inclui acolhimento psicossocial, promoção de autonomia econômica, alojamento de passagem para mulheres em risco, serviços de saúde e central de transporte para deslocamento a outros serviços da rede especializada. No mesmo espaço, elas também podem contar com profissionais de outros órgãos que integram a rede, como as delegacias especializadas e a Defensoria Pública.
Ao todo, 11 unidades já estão em funcionando, e a Casa mais recente foi inaugurada em Palmas, no Tocantins, no final de março. Além disso, 32 unidades estão em implementação, e três delas devem ser inauguradas ainda este ano: Aracaju/SE, Vila Velha/ES e Macapá/AP.
Como denunciar
Além das casas da mulher brasileira, é possível pedir ajuda e denunciar casos de violência doméstica e contra a mulher na Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, um serviço gratuito que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.
O serviço é disponível também no WhatsApp: (61) 9610-0180 e pelo e-mail central180@mulheres.gov.br.
Denúncias de violência contra a mulher também podem ser apresentadas em delegacias especializadas de atendimento à mulher (Deam) ou em delegacias comuns.
Ainda é possível pedir ajuda por meio dos números Disque 100, que recebe casos de violações de direitos humanos, e 190, de ocorrências policiais.