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Vacina bivalente contra a covid-19 começa a ser aplicada

Imunizantes têm o diferencial de combater a variante ômicron do coronavírus. Primeira etapa será voltada para grupos de risco

Começa nesta segunda-feira (27) a aplicação em todo o Brasil da vacina bivalente contra a covid-19. Inicialmente, a vacina será aplicada nos grupos de risco. Nesta primeira fase, serão contempladas: pessoas acima de 70 anos, imunossuprimidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

Na sequência, serão vacinadas pessoas entre 60 e 69 anos, gestantes e puérperas e profissionais de saúde. O calendário está dividido da seguinte forma:

27/2: Pessoas acima de 70 anos; pessoas vivendo em instituições de longa permanência; pacientes imunocomprometidos a partir de 12 anos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;

6/3: Pessoas de 60 a 69 anos;

20/3: Gestantes e puérperas;

17/4: Trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e funcionários do sistema de privação de liberdade.

As vacinas bivalentes são as de RNA mensageiro, produzidas pelos laboratórios Pfizer e Moderna. Elas têm o diferencial de serem adaptadas para combater a variante ômicron do coronavírus, que é a maior em circulação. A bivalente já está sendo aplicada em países como Chile, Canadá e Estados Unidos desde 2022. A chegada e organização da vacina atualizada no Brasil foi marcada por atrasos.

A bivalente é indicada como um reforço contra a covid-19. Para recebê-la, é necessário que a pessoa tenha feito pelo menos o esquema vacinal primário (de duas doses). O Ministério da Saúde salienta que pessoas que receberam a terceira e quarta doses também devem tomar o reforço.


O Ministério da Saúde também inicia nesta segunda uma campanha nacional de vacinação para melhorar a cobertura vacinal – o personagem Zé Gotinha, símbolo da vacinação do Brasil, abriu o desfile das escolas de samba campeãs na Sapucaí no sábado (25) para lembrar sobre a importância da imunização. Em março, o foco será intensificar a cobertura da vacina de covid-19. Em abril, o foco será a influenza e em maio o governo vai iniciar a multivacinação contra a poliomielite e o sarampo nas escolas.

A cobertura vacinal regrediu na última década no Brasil e o Ministério da Saúde não alcançou as metas mínimas recomendadas de vacinação que, para crianças, devem estar acima de 90%. A meta agora é conquistar essa porcentagem para toda a população.

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/extra/2023/02/27/Vacina-bivalente-contra-a-covid-19-come%C3%A7a-a-ser-aplicada

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